Os rececionistas do hotel recebem e registram hóspedes em hotéis ou outros estabelecimentos que oferecem serviços de hospedagem.
Atribuem quartos, emitem chaves, fornecem informações sobre o serviço prestado, fazem reservas de quartos, mantêm um registo de quartos disponíveis para ocupação, apresentam declarações de encargos aos hóspedes que saem e recebem pagamentos (ILO, 2018).Probabildiade de risco baseado no estudo seminal de Frey e Osborne

Professional Group characteristics and similar occupations
Empregados de informação ao cliente
Empregado de informação ao cliente fornecem ou obtêm informações pessoalmente, por telefone ou por meios eletrônicos, como e-mail, para organizar viagens, descrever produtos ou serviços de uma organização, registar e receber convidados e visitantes, marcar consultas, conectar chamadas telefónicas e recolher informações de inquiridos em inquéritos de pesquisa ou de candidatos a serviços (ILO, 2018).
- Empregados de agências de viagem
- Empregados dos centros de atendimento
- Operadores de centrais telefónicas
- Rececionistas de hotéis
- Empregados de serviços de informação ao cliente
- Rececionistas (em geral)
- Entrevistadores de inquéritos e estudos de mercado
- Outros empregados que prestam serviços de informação ao cliente
Informações básicas
As atividades de um rececionista de hotel foram já amplamente alteradas pela Internet e há já alguns anos que a maior parte das reservas de hotelaria são feitas através de portais de reservas online. Muitos hotéis têm programas de gestão de reservas e quartos vinculados a portais digitais sendo assim, mais fácil e rápido verificar a disponibilidade. Chaves de quarto digitais são, igualmente, muito comuns (BENBRIA, 2016).
Por outro lado, máquina alguma substituirá o valor de um sorriso acolhedor. O contato humano faz-nos sentir em casa, mesmo estando a quilómetros de distância. Rececionistas de hotel precisam de investir em formação ao nível da comunicação interpessoal. Um estudo do International Journal of Contemporary Hospitality Management revela que os clientes se mostram cautelosos relativamente à introdução de novos sistemas porque receiam que estes possam esconder motivos direcionados ao corte de conforto. No entanto, quando os clientes entenderam as mudanças como uma experiência de serviço aumentada, então não foram detetados estigma ou desconforto (Dataconomy, 2016).
Exemplos de caso
No Hotel Hilton McLean, na Virgínia, E.U.A., os visitantes são recebidos no hotel por Connie, um simpático robô concierge. Connie é capaz de responder às perguntas dos clientes sobre os locais a visitar, fornecer orientações e informações sobre restaurantes, parques e serviços locais.
Angie é uma rececionista holográfica concebida para receber e ajudar os visitantes nos lobbies de hotéis e câmaras. A Angie recebe visitantes, oferece acesso aos funcionários e age como uma ferramenta de marketing e vendas sempre ativa. Esta rececionista virtual pode ser facilmente atualizada via Web, enviar mensagens de texto fazer chamadas através de um simples toque e fala qualquer idioma.
Mario, o primeiro robô humanóide de um hotel europeu, apresentado no Hotel Marriot em Ghent, (Bélgica), cuida do seu check-in, oferece-lhe um aperitivo e entrega-lhe as chaves do seu quarto.
Cada vez mais hotéis estão a integrar quiosques digitais, sob a forma de um tablet, nos seus lobbies de entrada para proporcionarem uma experiência mais fluída aos hóspedes. Estes são usados como um hub centralizado e interativo, projetado para fornecer uma variedade de serviços aos hóspedes do hotel, tais como check-ins, material do hotel ou informações sobre deleites locais, que podem ser descarregadas na forma de arquivo PDF diretamente para um smartphone ou tablet.